quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dicas de Viagem

Resolvi fazer uma lista de 10 dicas de viagem para quem vai para o exterior. Assim como qualquer outra, não pretende ser definitiva e está aberta a sugestões e críticas.
Como dizem, a gente só aprende errando e, muitas das dicas abaixo aprendi mais dando cabeçada do que pesquisando. Porque, afinal, como boa brasileira, acabo deixando pra última hora e nem sempre consigo antecipar todas as situações.
As dicas são basicamente de economia, de tempo ou dinheiro. Vou deixar pra outro post dicas de lugares e passeios.

1 - Planejando a viagem

Sei que planejamento dá trabalho, mas não precisa ir ao extremo de fazer um cronograma Gantt com Rede Pert-CPM (rsrsrsrs, depois explico pra quem não entendeu), mas uma pesquisa e uma planilha de custo pode ajudar (e muito!) a economizar pelo menos pra comprar as lembrancinhas. Antes de escolher uma agência de viagens X ou Y, faça você mesmo uma simulação de compra de vôo com milhas, hospedagem, passeio, transporte, compras, etc.

2 - Moeda

É, o real tá uma lástima se comparado a dólar e euro, mas se você quer muito fazer uma viagem internacional para algum destino de moeda cara, uma pesquisa de câmbio pode fazer você economizar uns bons trocados. Os bancos costumam ter melhores taxas do que as casas de câmbio, mas como toda regra tem exceção, melhor confirmar. Outra questão é que algumas casas de câmbio estão atreladas a programas de milhagem. Fazer essa comparação de ganho na hora da compra também é interessante se você costuma viajar com frequência. Afinal, milhas valem dinheiro.
Outra questão é o montante que você vai levar na viagem. A planilha do tópico anterior pode ajudar a definir os gastos e consequentemente definir o quanto deve comprar de moeda antes de viajar.

3 - Passagem aérea

Além da já manjada variação de tarifa de acordo com a época do ano, existe diferença conforme o perfil do viajante. Se você vai estudar ou fazer voluntariado fora do país, pode conseguir um bom desconto. Vale a pena pesquisar as diferenças tarifárias direto nas companhias aéreas ou com seu agente de viagens.

4 - Acomodação

Ah, esse tópico é muito abrangente porque depende muito do perfil de quem está viajando. Existem muitas outras opções além de hotéis. Hoje em dia, pela internet, existem formas alternativas como os home swaps ou troca de casa, se você for o proprietário e estiver disposto a deixar alguém usar o seu lar durante sua estadia fora do país.
Mas, a opção mais barata de todas pode ser o couchsurfing, uma forma de hospedagem em que alguém empresta um lugarzinho pra você ficar, desde o sofá da sala até um quarto com cama. Nunca tentei, mas parece ser seguro.

5 - Passeios

Se a grana tá curta, antes de se aventurar pelo mundo, faça uma lista dos passeios gratuitos do local que vai visitar. Muitas cidades possuem opções de lazer melhores que os grandes cartões postais, sendo algumas fixas e outras sazonais. Dá pra ser um viajante muquirana ou pobrinho no exterior e ainda assim ser feliz! :-)

7 - Transporte

Ah, esse também é um item bem genérico, pois cada local tem sua particularidade. Tem cidades que o transporte público é muito bom e barato, em outras, os táxis compensam. Regra geral, não hesite pesquisar antes de chegar ao destino, até mesmo para traçar um roteiro e prever o quanto vai gastar nesse item. Graças a internet, pesquisar as redes de transporte das grandes cidades é muito tranquilo e descomplicado.

6 - Compras

Ah, as compras. Se conseguiu economizar uma boa graninha até aqui, então dá pra gastar um pouquinho mais nos souvenirs. rsrsrsrs
Uma boa dica, que acho que muitos já sabem, mas vale a pena frisar, é que você consegue reaver o valor pago dos impostos pagos no exterior antes de voltar pra casa. Pra isso, ao fazer compras caras, você preenche um formulário na loja aonde está adquirindo o bem, com a contra apresentação do passaporte e recebe o reembolso ao apresentar essas compras no aeroporto antes de embarcar de volta. Olha só! Sobrou dinheiro de novo pra gastar no Duty Free!

7 - O aeroporto

Aquele lugar que você não dá muita importância até passar pelo primeiro perrengue. Pois é, pode ser uma experiência não muito boa se você não der a devida atenção a esse tópico que eu diria, um tanto quanto delicado. É a parte que parece menos importante da viagem, mas por pior que seja, você vai ter que passar por essa experiência se quiser ir para o exterior.
Esse item daria um post específico, mas vou tentar resumir algumas dicas. Vou pular aquelas já manjadas do tipo chegar cedo pra fazer check-in, evitar ir carregado de acessórios metálicos pra não ter que se despir no detector de metais, etc.
Vou dar uma dica pra quem vai fazer conexão. Ninguém se lembra de planejar esse ponto até passar por isso. Se você vai fazer conexão em outro país e essa conexão demorar algumas horas, leve um pouco de moeda local. Explico: se a moeda local for menor do que a sua e você precisar consumir alguma coisa e for pagar com cartão, vai pagar caro, pois a moeda do cartão é o dólar americano. Se for trocar dinheiro no aeroporto, vai perder tempo e também dinheiro pela pouca escolha de taxa de câmbio. Outro ponto a considerar: a espera pode ser longa e cansativa e você nem sempre poderá sair do aeroporto. Então, procure saber se você tem direito a alguma sala vip ou lounge dos aeroportos. Caso não tenha, pesquise o custo de se usar uma sala dessas para tirar um cochilo, fazer uma refeição, usar o wi-fi e até tomar um banho. Vai por mim, parece frescura, mas esse conforto às vezes é necessário.

8 - Roupas confortáveis

Minha gente, dá pra ser fashion sem sofrer ou dá pra ser confortável sem usar croc. Sim, já vi gente no vôo com esse calçado que não fica bem nem em criança. Pense que em viagens longas suas pernas e pés podem inchar. E, por favor, pelo bem geral da humanidade, cuide do odor dos seus pés se pretende tirar os sapatos assim que o avião estiver no ar. Deveria ter multa pra quem tem chulé e insiste em viajar descalço. Perdoem o desabafo, mas nem todo mundo que tem dinheiro tem educação.
Ah, é, era pra ser uma dica de economia. Hum, vamos ver. Fiz isso na última viagem e deu certo: se você não vai pra Miami e quer levar mala com suas próprias roupas, procure levar roupas confortáveis e descartáveis. Descartáveis? Sim, sabe aquela roupa que você enjoou e pretende usar só mais uma vez? Então, quando estiver no seu destino de viagem, você vai querer comprar roupas novas, vai por mim. Aí, aquelas 'descartáveis' você pode doar a alguém do local e sobra espaço na mala pras roupas novas.

9 - Vistos

Quase ia me esquecendo desse item. O brasileiro tem o costume de usar despachante para resolver questões burocráticas. É cômodo, mas se você for muquirana e tiver tempo, dá pra fazer sozinho tranquilamente, sem traumas. Pesquise nos sites dos consulados sobre os vistos dos destinos escolhidos. Dependendo da sua cidadania e do local que vai visitar, você consegue tirar vistos online sem custos.

10 - Comunicação

Essa é manjada, mas por que não frisar?
O wifi e as redes móveis de internet hoje em dia são tão necessárias quanto tomar água ou ir ao banheiro. rsrsrsrs...exagero, mas é verdade.
Antes de contratar um roaming, pense na possibilidade de comprar um chip (simcard) no local do destino.
E não se intimide em pedir wifi. Muitos estabelecimentos oferecem de graça, mas não divulgam. Em alguns locais dá pra usar aplicativos de procura de wifi, também pode ser uma boa opção.

Como disse, seriam só 10 dicas, mas tem muitas mais que podem ser listadas e ficam, então, pra outro post.

Beijos e boa viagem!

Austrália

Três semanas na terra dos cangurus (e quase volto sem ver os cangurus) e voltei com aquela vontade enorme de voltar e ficar por lá (o que muitos brasileiros têm feito ultimamente).
Fiquei em Sydney e aproveitei para estudar inglês também. Apesar do tempo tão curto, deu para dar uma desenferrujada no idioma.
Infelizmente fui com visto de turista, o evisitor. Tivesse ido com visto de estudante teria ficado por lá, mesmo. Com visto de estudante é possível trabalhar por 40 horas a cada 2 semanas, o que ajuda e muito nos custos, que são bem altos para viver por lá. Diria que não muito mais alto em comparação a São Paulo, mas talvez pelo fato de nossa moeda estar mais fraca nesse momento. Porque, se ganhar em dólar, não fica assim tão absurdo viver em Sydney.

Vista da Pylon Lookout

Como tenho muita coisa pra contar dessa cidade que me encantou e me fez ficar apaixonada, vou dividir a viagem mais posts, assim não fica cansativo, nem para eu escrever nem para quem irá ler e ainda vou dar umas dicas para economizar uma graninha quem tem interesse em viajar para lá.



A cidade é muito segura, tem câmeras de segurança espalhadas por todas as ruas e raramente vemos policiais fardados, a não ser que estejam desconfiados de alguma coisa. Ouvi dizer que muitos andam a paisana, o que acho menos repressivo. A sensação de segurança é realmente grande.


O transporte público também é muito bom e a cobrança é mais democrática que em São Paulo. Paga-se proporcionalmente pelo trecho percorrido, portanto não existe tarifa única. Os trens são melhores que os ônibus, mais limpos, mais pontuais e os horários de toda a rede de transporte podem ser acompanhados por um aplicativo no smartphone, a rede do Opal Card.


Estudar em Sydney também é uma experiência única. E não vá pensando que só vai encontrar aborrecentes mimados. Muito pelo contrário! Fui estudar lá agora com 45 anos e tinha uma colega de classe com 65 anos! Uma senhora muito elegante e gente finíssima. Mas, a grande maioria é de jovens lindos na faixa entre 20 e 30 anos. Lindo por dentro e por fora. Nunca encontrei tanta gente bonita, inteligente e de bem com a vida como em Sydney. Tenho uma teoria de que ou a cidade atrai só gente desse tipo ou a cidade transforma as pessoas que para lá viajam. É, tô deslumbrada mesmo. Nunca pensei que com 45 anos alguma coisa ainda me surpreenderia de forma tão positiva!


Sydney também surpreende pela quantidade de gruas que vemos espalhadas pela cidade. Um verdadeiro canteiro de obras a céu aberto, o que está dando emprego a muitos imigrantes que topam trabalhar como labourer, um serviço pesado, porém financeiramente compensador. Mas, apesar das grandes obras, como a do Exhibition Center, a cidade não trava como em São Paulo, tudo flui de forma muito organizada. Não vemos entulho de obras espalhados em caçambas ou caminhões betoneira atrapalhando o trânsito.


Ah, vontade de trabalhar na Lendlease, a maior construtora que vi por lá. Sonho, meu...


Outro ponto positivo em Sydney é a comida. Não chega a ter tanta variedade de restaurantes como em São Paulo, mas também não é tão restrito de boas opções baratas e boas como em Londres. Fiquei hospedada perto de Chinatown, aonde a comida asiática impera, com restaurantes chineses, tailandeses, vietnamitas, japoneses e por aí vai. Mas, na dúvida, vá de 'fish and chips'. A Austrália não tem um prato típico, a não ser pela carne de canguru servida em alguns restaurantes e vendida em açougues e supermercados. Peixes e frutos do mar também são encontrados em grande variedade. No geral, dá pra comer bem sem terror, tem muitos fast foods como em qualquer cidade grande, com grandes redes como MacDonalds e Subway, a mexicanos, kebarias, etc, mas uma boa variedade de restaurantes, muitas cafeterias e pubs.


Bebida no geral também é cara, exceto pelos vinhos que achei bem em conta em supermercados. Uma cerveja custa 6 dólares australianos e uma cidra de 8 a 9 dólares nos pubs. Refrigerante custa em torno de 3 dólares. Mas, como tudo é relativo, se você vai gastar seus reais, realmente é caro, ganhando em dólar australiano nem é tanto assim. Fazendo essa comparação, São Paulo acaba sendo uma cidade mais cara pra consumo.


Outro ponto forte são as praias. Não conheci muitas, então não deu pra fazer um paralelo com as praias brasileiras. Conheci somente Bondi, Coogee e Avoca. Mas, mesmo no inverno, estão sempre cheias de surfistas. A faixa de areia das praias é bem diferente. Não vemos vendedores ambulantes e nem barracas de bebidas. Tudo muito clean pro gosto do brasileiro, mas para dizer a verdade, eu prefiro assim.




E, como não poderia deixar de falar dos cangurus, não muito queridos pelos aussies, mas muito procurados por turistas como eu!
Fofos demais, gente. Pelo macio como de um coelho e super amigáveis quase como os cachorros. Tudo bem que para atraí-los pra perto você tem que oferecer uma cenourinha picadinha, mas apesar da corrida assustadora que eles dão na sua direção quando vêem comida, rsrsrs, são bem bonzinhos, não fazem barulho algum e até o cocô é igual ao dos coelhos! kkkkkkk

Cangurus no parque Morisset






domingo, 11 de janeiro de 2015

Águas de Lindóia

Um passeio tranquilo, para quem quer dar uma escapadinha da cidade grande e fugir das praias no alto verão.
Eu, infelizmente, tive uma pequena indisposição durante o meu passeio. Precisei usar a Santa Casa de Misericórida da cidade, mas fui atendida até que bem rápido para os padrões de quem está acostumada com Pronto Socorro em São Paulo.
Outro pequeno aborrecimento foi no Hotel. O serviço é ótimo, os funcionários bem atenciosos, mas uma hóspede resolveu arrumar uma encrenquinha, rapidamente resolvida pelos funcionários do Hotel. Acontece.
Fomos pela Fernão Dias e voltamos pela Rodovia dos Bandeirantes.
A cidade fica perto de outras cidades turísticas, como Serra Negra e Monte Sião.

Na estrada via Fernão Dias - olha só, essa foto com o Fusca me fez viajar no tempo. Mas a foto é da última semana de 2014.

Portal da Cidade

Vista do quarto no Hotel Zanon

Vista do Mirante no Cristo

Vista do Mirante


Estátua do Cristo no Mirante. Que o Senhor nos abençoe durante todo o ano de 2015!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Guararema

Município do Estado de São Paulo, o nome da cidade tem origem em uma árvore chamada Pau D´alho, que em tupi-guarani é chamada de Guararema.
Para quem está na cidade de São Paulo e quer fugir para um lugar tranquilo no final de semana, Guararema oferece belas paisagens à beira do rio Paraíba.

Trecho do Rio Paraíba



Igreja Matriz

Praça Próxima à Ilha Grande


Estação de Trem

Passeio no trenzinho