sábado, 5 de setembro de 2015

Comidinhas na Austrália

Tim Tam

Arnott's tim tam original
Gente, não dá pra visitar a Austrália e não provar o Tim Tam se você é chocólatra. Não tem nada a ver com Bis, é muito mais gostoso. O meu preferido é o Double Coat. E dá pra fazer receitas com esse biscoito coberto com chocolate. No site do fabricante tem uma página só de receitas! Delicious.

Vegemite


Ao contrário do Tim Tam, não recomendo o Vegemite. Não provei, não tive coragem, depois de ter lido e ouvido várias experiências ruins sobre essa pasta salgada. Quem já foi para a Inglaterra deve conhecer o Marmite...Bom, gosto não se discute. Quem sabe da próxima vez eu tento. Nem trouxe na mala. Enfim, whatever.

Lindt


Mais uma dica para os chocólatras: Uma boa pedida pra quem vai estar por lá no inverno é a Lindt. Chocolates que não custam um rim como em São Paulo e sempre tem alguma promoção. Nos supermercados também tem Lindt por preço acessível.


Fish and chips


Uma perfeita combinação importada da Inglaterra e é um prato bem comum de se encontrar até mesmo nos Pubs.

Cafeterias e Pubs


Pra quem gosta de um cafezinho, tem muitas cafeterias, e Pubs pra gosta de uma cervejinha. Nos pubs só tomei cidra, pois não sou fã de bebida amarga. E cafeterias são um pouco caras, mas necessárias no frio medonho que faz no inverno.

Chocolate quente do Guylian

Carne de canguru

Tadinho do canguru. Eles não se intimidam em comer a carne dos bichinhos e é bem comum venderem nos açougues e supermercados. Tem até hamburguer de canguru. Mas, não tive coragem de provar, gente. Deixa pra próxima vez. Tenho que tomar coragem.


Barbecue

Os australianos gostam de um churrasco e em Sydney é bem comum ver churrasqueiras elétricas nos parques. Você leva a carne e a cerveja e passa uma tarde bem gostosa com os amigos. E o que é melhor: os parques não são lotados nos finais de semana como em São Paulo. Em Sydney não se vê disputa de espaço, como em São Paulo. O que é, sem perder de vista, um grande diferencial.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Intercâmbio na Austrália


Engana-se quem pensa que intercâmbio é apenas para universitários jovens em torno dos 20 anos.
Fui estudar na Austrália por 3 semanas aos 45 anos! E, pasmem, encontrei uma senhora brasileira estudando lá também, com 65 anos!
O mundo mudou em relação à regras pré-estabelecidas. Graças a Deus. Quem te julga é infeliz, vai por mim. Esqueça as regras, as pessoas se casam ou têm filhos mais velhas, voltam a estudar na maturidade, viajam e não têm medo de serem felizes!
Sim, minha gente, não morra sem ir atrás dos seus sonhos. Não se apegue às regras sociais, até porque aqueles que ditam regras jamais vão querer pagar suas contas.
Voltando ao intercâmbio, posso dizer com certeza absoluta de que foram as 3 semanas mais proveitosas da minha vida. Uma experiência diferente de somente viajar. Conhecer pessoas de outros países, de diversas idades, trocar experiências e saber que ainda pode aprender, apesar da idade, é maravilhoso.
Se você acha que passou da idade e tem vontade de aprender um novo idioma, não se reprima, vá em frente, pergunte, pesquise, deixe qualquer preconceito de lado. Seja feliz!

domingo, 30 de agosto de 2015

A sofrência do Jet Lag



Muita gente pensa que jet lag é aquele inchaço nas pernas devido à má circulação do sangue por ficar horas sentado no avião. Não, ledo engano. Se fosse só isso, iria se chamar jet leg.

Só quem experimentou uma viagem realmente longa, passando por vários fusos sabe do que estou falando. 

Estou recentemente tentando me recuperar da minha última viagem, depois de ter experimentado esse incômodo há apenas 3 semanas. E a volta está sendo bem pior.

Andei lendo sobre como lidar bem com esse fenômeno biológico, que realmente mexe com o corpo da gente, desestrutura toda a sua rotina na primeira semana e te faz sofrer.

Ó, ó, quanto sofrimento, alguém vai ironizar. É, pode ser um sofrimento menor, mas é sofrido de qualquer jeito. Parece que você voltou de uma balada monstro e não consegue se recuperar.

Os meus sintomas foram dores de cabeça, sono incontrolável à tarde, insônia às 2 da manhã, náuseas, dores no corpo, fadiga extrema. Enfim, um mal estar generalizado.

Se você acha que é saudável o suficiente pra passar sem esse efeito, não se engane. Se você é humano, vai acontecer com você. Eu achava que era frescura. Minha família está achando que é frescura. Não, não é. Oh, sofrência.

Tentei de tudo: me hidratar, fazer caminhada à tarde, comer comida fresca e saudável, não tomei bebida alcoólica. Mas, tô na sofrência ainda.

Li em algum lugar que viajar em direção ao leste é pior. Acredito que sim, pois ao viajar para a Austrália me recuperei em 4 dias. Voltando ao Brasil, já faz 7 dias e ainda perco o sono de madrugada e sinto náuseas durante a tarde. Nem to dirigindo no final do dia, porque o sono é realmente incontrolável, parece que tomei sonífero.

gatos,sono,dormir

E pra completar o jet lag, as companhias aéreas não aliviam nem um pouco a sua viagem. No último trecho em direção à São Paulo eu já não queria mais nem ver a comida do avião. Só comi um pãozinho com manteiga e um suco.

Fora o fato que, por não ter vôo direto entre Brasil e Austrália, na volta, se você vier do Chile, os passageiros que embarcam com você vindos desta cidade, mesmo descansados, não vão facilitar e não querem nem saber se você está cansado. Se vêem que você pediu pra marcar poltronas vazias ao seu lado, depois que o avião decola eles vão querer ocupá-las. E mais uma vez você vai perder a chance de esticar suas pernas ou tirar um cochilinho mais à vontade.

Não estou reclamando, até porque a viagem foi maravilhosa. Mas, ainda não inventaram um meio de viajar de classe econômica sem sofrer. Mas, sendo pobre viajando de econômica ou rico viajando de primeira classe, do jet lag você vai sofrer. Ah, vai.

sábado, 29 de agosto de 2015

Dicas para quem vai para a Austrália

Decidi compartilhar algumas dicas para quem vai para Sydney, seja para estudar, trabalhar ou somente passear.
É certo que a grande maioria dos brasileiros vai para a Austrália com o intuito de estudar e trabalhar, mas apesar da distância, sempre tem quem vá apenas a passeio.
Eu passei 3 semanas estudando, mas encontrei uma família no avião que, acreditem, ficou apenas 1 semana na Austrália!
Como eu resolvi viajar para a Austrália a apenas 1 mês antes do embarque, acabei não pesquisando muito sobre Sydney. Mas, apesar disto deu tudo certo e não tive nenhum contratempo.
Como todo mundo gosta de uma lista, vou listar 10 itens que acho que podem ajudar.

1 - Dinheiro

Comece a comprar dólares australianos com antecedência, pesquisando todos os dias a flutuação do câmbio. Faça uma conta de quanto pretende gastar, incluindo despesas diárias de transporte e alimentação. Não deixe para comprar dólares na Austrália. Ao contrário dos Estados Unidos e alguns países da Europa, não vi nenhuma casa de câmbio que aceitava moeda brasileira. Em Sydney só encontrei um local que aceitava reais, mas cobravam uma taxa absurda de câmbio. Dentro do HSBC da George Street, na altura de Chinatown, tinha uma casa de câmbio Travelex que aceitava trocar reais.

2 - Acomodação

Já vi muita gente reclamando de Homestay. Eu escolhi ficar numa república de estudantes na City, ou Student House, mais precisamente em um local chamado Link 2. Se você gosta de dormir cedo, não fique nesse lugar. O apartamento fica em cima de um bar e costuma ser bem barulhento até as 4 da manhã. Agora, se você for baladeiro vai gostar.

3 - Transporte

O transporte público é muito bom. Você consegue sair do aeroporto de trem por uma bagatela que varia de 15 a 17 dólares se sua mala não estiver pesada. Se optar por usar o Opal Card, uma espécie de bilhete único, tem a vantagem de andar de graça nos finais de semana, caso utilize o cartão de segunda a quinta-feira.
O pagamento com cartão funciona com um sistema chamado tap on/tap off. Você passa o cartão no totem que faz a leitura quando entra na estação ou nos ônibus e na saída faz a leitura novamente, quando é cobrada a tarifa. Esse sistema permite calcular o valor com base na distância percorrida. Se esquecer de pagar, pode ser pego na próxima viagem pelos cobradores que passam com uma maquininha verificando os cartões dos passageiros.

4 - Comer e beber

Não é muito barato comer em Sydney. Caso não goste de cozinhar, dá pra comer fast food ou comida asiática por até 10 dólares. Mas, se optar por preparar sua própria refeição, a cidade tem grandes redes de supermercados como o Woolworth´s, Cole e Aldi. Sendo este último o que acredito terem os melhores preços.
Ao ir ao supermercado pela primeira vez pode estranhar na hora de pagar. São poucos os checkouts que possuem atendentes, e muitos terminais de auto serviço para pagamento. Aos finais de semana, só o auto atendimento funciona. Você passa a mercadoria pelo leitor de código de barras, escolhe a forma de pagamento na tela e paga. Não tem segredo.
Pra quem é pão duro, dica de ouro: existe um mercado chamado Paddy's Market, próximo à Central Station. Funciona de quarta a domingo. Aos domingos, no final da tarde, eles fazem um saldão de hortifruti vendendo tudo por um dólar. Dá pra economizar uma graninha na hora de preparar a marmita.
Ah, e como uma chocólatra inveterada eu não poderia deixar de comentar: chocolate da Lindt na Austrália não custa o fígado e dá pra manter o vício em grande estilo.
Se você gosta de uma cervejinha, não é na Austrália que você vai se esbaldar. A bebida é cara. Uma tulipa custa em torno de 6 dólares. Se você ganha em dólar, tudo bem. Mas, se vai gastar em real aí complica.

5 - Cosméticos

Essa dica é pra mulherada que gosta de se arrumar e não desce do salto.
O melhor lugar que encontrei na cidade pra comprar cosméticos foi a Priceline. Mas, perde feio pra Ikesaki de São Paulo, em preço e variedade.
Fui comprar acetona e esmalte e quase infartei. Esmalte a 15 dólares e acetona 4 dólares. Fazer a unha em salão, então, nem pensar. Manicure varia de 27 a 40 dólares. Vai vendo.
Portanto, se quiser se manter arrumada em Sydney, melhor levar um kit sobrevivência de casa.

6 - Passeios

Tem muito passeio bom, gratuito e que dá pra ir de transporte público. Portanto, não feche nenhum passeio antes de pesquisar se consegue ir sozinho. Existem pontos de informação para turistas espalhados pela cidade. Você consegue identificá-los por uma placa azul com um 'i' minúsculo bem grande em amarelo. O da Central Station tem vários vouchers de desconto, caso queira fazer passeios pagos, mais caros.

7 - Compras

Sydney não é o paraíso das compras, mas dá pra economizar em alguns itens como câmeras e eletrônicos devido ao câmbio ser menor do que o dólar americano.
Uma dica para quem gosta de fotografia e esqueceu de levar a máquina. Encontrei no shopping Brodway uma loja que aluga máquinas fotográficas por volta de 20 dólares a semana.

8 - Clima

Apesar da temperatura em Sydney não ter grandes variações como em São Paulo, existe uma pequena grande diferença: o vento. O vento gelado no inverno é de matar. Blusa de lá não resolve, tem que ser um tecido que corte o vento. E tem que usar acessórios como luva, gorro e cachecol pra sair na rua, não pra manter o estilo, mas porque senão virá picolé.
Outra diferença que percebi é o clima ser mais seco. Talvez por isso os australianos pareçam ser mais velhos do que na verdade são. Tem que se hidratar, tomar muita água e passar hidratante pra não virar ameixa.

9 - População

Sydney não é tão cheia como São Paulo. Em Sydney você vai ver mais imigrantes do que aussies e a grande maioria de chineses. Em lojas e nas ruas vai ouvir vários sotaques diferentes. a região central é aonde mais se concentram os imigrantes. Chinatown, então, é um pedacinho da China na Austrália. Os chineses são um pouco rudes e não muito amigáveis. Os indianos idem. Mas, a colônia de brasileiros também é bem grande e invariavelmente você vai acabar fazendo amizade com nossos conterrâneos que moram por lá.

10 - Esportes

A Austrália incentiva muito o esporte. Tem muitas piscinas públicas aquecidas e muito boas. Pena que não consegui usar, pois o tempo foi curto.
Se gosta de surf, mas não sabe surfar, aulas por lá são bem comuns.

Vou parar por aqui, mas se tiver mais alguma coisa que valha a pena comentar, mando em outro post.
Beijos!